quarta-feira, 30 de abril de 2008

...?...

O que você faz quando está só?

E vê que está perdendo todo sentido nas coisas que faz no seu cotidiano?

Então abrimos as portas, as antigas portas?

Ou fechamos as janelas, porque a claridade magoa, e trás de volta o passado?

Então procuramos dentro de nós mesmos, as coisas nas quais ainda acreditamos,

Porque não podemos resumir tudo em algo instável, as relações são cortantes.

Revirando as sensações, temos um arco e flechas, apontamos para nós mesmos,

Esperando nos apaixonar por aquilo que sempre quisemos, a liberdade.

Então talvez, e sempre talvez...

O eterno retorno de uma consideração sem afeição pessoal, porque andamos tão pouco subjetivos.

Existe algo que movimenta o que sentimos, mas os caminhos não querem se cruzar,

Quando percebemos que existem atalhos noturnos para nossa dor.

De novo a mesma chama no coração, é tão cruel quando vemos tudo gangrenar...

Uma hora nos cansamos das respostas e queremos somente as boas perguntas,

Neste acontecimento, nos apavoramos e acabamos por nos testar no escuro.

Então, não sabemos mais o que é real e o que um dia pensamos que existiu em nós.

Semeei tantas sementes, plantei também, o meu jardim secreto foi aberto,

Agora as arvores choram, os canteiros gemem, e a chuva não cai.

E qual a diferença de verdade ou mentira, quando nos sentimos abalados pela solidão?

Sinto como se um recuo de 360 graus, tivesse me levado para outra dimensão,

Meu corpo fica suspenso, e eu inalo o cheiro da saudade...

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