O que você faz quando está só?
E vê que está perdendo todo sentido nas coisas que faz no seu cotidiano?
Então abrimos as portas, as antigas portas?
Ou fechamos as janelas, porque a claridade magoa, e trás de volta o passado?
Então procuramos dentro de nós mesmos, as coisas nas quais ainda acreditamos,
Porque não podemos resumir tudo em algo instável, as relações são cortantes.
Revirando as sensações, temos um arco e flechas, apontamos para nós mesmos,
Esperando nos apaixonar por aquilo que sempre quisemos, a liberdade.
Então talvez, e sempre talvez...
O eterno retorno de uma consideração sem afeição pessoal, porque andamos tão pouco subjetivos.
Existe algo que movimenta o que sentimos, mas os caminhos não querem se cruzar,
Quando percebemos que existem atalhos noturnos para nossa dor.
De novo a mesma chama no coração, é tão cruel quando vemos tudo gangrenar...
Uma hora nos cansamos das respostas e queremos somente as boas perguntas,
Neste acontecimento, nos apavoramos e acabamos por nos testar no escuro.
Então, não sabemos mais o que é real e o que um dia pensamos que existiu em nós.
Semeei tantas sementes, plantei também, o meu jardim secreto foi aberto,
Agora as arvores choram, os canteiros gemem, e a chuva não cai.
E qual a diferença de verdade ou mentira, quando nos sentimos abalados pela solidão?
Sinto como se um recuo de 360 graus, tivesse me levado para outra dimensão,
Meu corpo fica suspenso, e eu inalo o cheiro da saudade...
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