segunda-feira, 5 de outubro de 2009

::CASCA::

Agora vamos embora...

Estou sempre sendo destronada pelo meu ego.

Dentre todas as coisas que eu gosto em mim, a que mais me cativa é a minha persistência.

Eu contagio o silêncio, a ausência das minhas falas egóicas trás de volta a calmaria para meu ser.

Doce vida e seus flagrantes, a natureza dos fatos que vêm à tona em ângulos mais claros e justos.

Cabe em mim! Vantajosas horas em que, posso sentir que algo está me possuindo, derramando as minhas fraquezas, e disso consigo minhas virtudes.

Eu choro, o que eu posso fazer é matar meu desejo, conseqüências de suspensões antigas.

Extraio de mim os raios verdes, contemplo a lua cheia, toda tomada pela saudade ancestral de outras vidas.

Sai da caverna do passado!

Não critico mais o que se foi o que passa agora atirando pedras nas minhas profundas manhas inescrupulosas.

É um zelo com este meu coração, vocês nem imaginam.

Portanto, ser sensata me trás de volta, a sabedoria, o caminho da paciência e da plenitude espiritual inquietante que movimenta-se dentro de mim....