terça-feira, 28 de setembro de 2010

::O grande conjunto::

É um novo plano.

E o ataque vem de cima, da onde o meu teto está caindo.

A vida é estranha e eu sei que não dá para querer quebrar tudo de uma vez.

Venenoso, sangue violento, famosa dica de uma nova fórmula de destruição.

Pronto ou não o mundo está de ponta-cabeça.

Um lunático com uma luz verde, a luz vermelha ficou presa no farol.

Luta que equivale a 200 quilos é uma mente acesa eu posso ver o sinal brotar da terra.

Megalomaníaca ou não, a idéia da nova versão de mim vem do abismo.

Comendo os biscoitos enfeitiçados, as letras serão alteradas.

Não tem como para tudo isso, é um som infernal.

Alguma coisa está fora do lugar, e eu sei que posso colocar fé nas mensagens que vem de mim.

Pego um trem carregado de tristeza, estou terrificada.

Pessoas correndo, um sangue intoxicado está sendo dividido entre mil e uma pessoas.

Está tudo lotado, então a via mais acessível para escapar, é a morte.

Um prato frio, palavra vulgar distribuída de forma irregular.

Vou pular da ponta do penhasco, a água é gelada e eu tenho certeza que a dor será menor desta vez.

Idiotice ou não, estou de volta a vida.

Juntando cacos, conservando o bem estar, e eu estou falando de tudo ao mesmo tempo e não consigo construir algo legítimo.

Se eu perder o controle, eu sinto que a altura da minha imaginação chega ao topo.

Então, se não conseguir compreender tudo, eu fico até feliz.

Já montei um plano, risquei a parede toda, e agora estou enrolando para finalizar.

E então uma voz no fim do túnel me chama para conversar.

Isso pode ser um pouco folk demais, ou uma agressividade se faz mal compreendida.

Porque algumas vezes eu tentei me explicar demais, tive pretensão de sobra,

Mas a mesa virou e eu estou do lado de fora, vendo os cachorros montarem em seus donos.

Eu não digo que alguém caiu do outro lado da rua, eu estava em alta velocidade.

Então posso suprir algumas coisas e em outras ser totalmente egoísta.

Mas o que eu não quero resumir, eu vomito.

Porque a vida pode até ser radical demais, mas eu vou suavemente deslizando nas minhas memórias.

Não existem vitimas, e os que puxam os gatilhos estão suados feito porcos suicidas.

Esperando que uma ordem seja dada.

E quer saber, não tem preço, o valor dado para cada um é menor que a possibilidade deles atirarem na própria cabeça.

Se isso for uma briga consciente, então eu estou montada em um cavalo sem asas.

Pulando de um lado para outro, procurando um buraco para enterrar minha ansiedade.

Estou com as costas doloridas, tudo está confusa.

Porque quando acordo de manhã, sinto uma dor na cabeça, e então estou escrevendo de novo.

Não tem nada de velho, as desculpas dizem sempre a mesma coisa, mudando o trajeto verdadeiro das conseqüências.

Então, se o ônibus atrasar eu vou correr atrás de tudo que perdi um dia.

Não tenho pouco tempo, mas odeio ficar parada personalizando simplesmente o que tenho como propriedade.

A minha prioridade é fazer tudo dentro de mim, explodir...

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

::SEM FIM::

É vento, chuva e fumaça.

A noite me parte ao meio,

Não existe segredo sem medo.

O medo vem da descontração do céu e da terra.

É o som que sai de mim.

Um tipo de som que mata e fere, mas cura e salva.

É cômico e trágico, é vivo!

Vivido em cada rompimento, sentimento de descontentamento.

É ferro que arde, fogo que queima e se espalha.

É palha que voa com a tempestade.

Coisa de bem, nasce da pura maldade.

Vaidade, senso de sinceridade, bondade alojada no negativo.

Positivo quando vicia, inicia um ciclo vital.

Mortal quando se torna banal.

É água que desce com força da cachoeira.

Som da mata, floresta negra, mergulho no infinito.

Falta de ar, concentração e a fala do inconsciente.

Ele não mente, só omite, na hora certa se revela.

Me ascende nos quatro cantos.

Em prantos não perco minha lealdade.

É realidade que se esconde debaixo das asas do dragão.

É melancolia pura, cheiro de honra.

Desonra que afronta a si mesmo,

Descobre que no fundo, esteve brincando com a própria saudade.

Saudosa de mim!

Que viajo sem medo de chegar no fim...