segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

::Obscuridade::

Posso dizer que sou assombrada pela nostalgia.
Eu amo as velhas palavras, as roupagens do engano a infelicidade me ilumina.
Não me engano de não ser enganada, escolhi ser a preferida do não saber.
Tive um nascimento incompleto, permanentemente vivo procriando apenas palavras, sentimentos e sentidos.
Observo a obscuridade das vozes, vejo a notável falta de confiança que alojada em mim, praga maldita!
Discuto com meu consciente todo tempo, estou quase entorpecida pela ausência de um bom silêncio.
Não sou conhecida, vivo andando pelos escombros do passado, ali, escondida está a chave da existência vivida.
Vejo de longe uma ameaça expectante, uma primavera áspera e pegando fogo.
Qualquer referência explicita que façam sobre qualquer coisa real, desligo a essência do ali e fico escondida.
Falta entusiasmo nesta mulher!
Estas coisas dentro dela, em mim, em nós, não nos livra daquelas falas antropofágicas sem línguas, paladar e bom gosto.
Sou a existência do não objetivo.
Tudo passa pelas minhas veias, consumindo...consumindo....
Sou verme sem terra!!


::Revolta da Luz::

Rasgar as fantasias do dia,
Ouvindo as vozes que não me deixam vazia.
O que é isso vindo?
Um choro calado, uma doce melancolia.
É um falso sol, uma lua que me irrita...
Fazer o pensado, o vivido exaltado, que emoção...
Manifestação do oculto escuro.
A falta de luz que tras revolta e dor em meu coração...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

::TURBO::

Cheguei do inferno...

Olhando as ruas que estão secas novamente,

Vendo as pessoas terem uma nova oportunidade,

Nem sempre consigo um momento para capturar aonde errei.

É um ponto maior do que eu consigo enxergar,

Estou com raiva, e não consigo esquecer o grande mal que causei.

Por onde eu ando eu choco tudo ao meu redor

Minha realidade é sangrenta e cheia de jogos,

Não me diga que issonão é verdade.

Estou explodindo e tudo que tem do meu lado sai tombado.

Os momentos são construidos, e as vezes eu sinto que perco tudo na esquina.

Uma portunidade contar, narrar, já estou perdida novamente.

Não tem como escapar, uma coisa acontece, não consigo me livrar deste mundo.

É chato, incoveniente, mas talvez esta seja minha visão, aquela esquecida já passou.

Pedir desculpas, não adianta, quando se tem no coração uma trava para receber boas coisas

Nem mesmo supondo que se pode ser feliz, assim serei.

Eu vou dizer adeus, vou fazer a contagem regressiva, você conta até 10 e eu sumo outra vez.

Esta é minha vida, dificil ou não, ninguém consegue entender da onde vem estes pensamentos.

Minha fala detonadora, minhas novas fórmulas para sucesso espiritual, não serve.

Um tiro que sai pela culatra...

Tenho sindrome da miséria, um discurso perturbado, eu só consigo escrever.

Bem vindo a outra metade, porque algumas coisas jamais esgotam.

Estou correndo contra o vento e minha face está doida.

Aprendi a assistir demais, agora o jogo virou, estou criando uma nova virose,

Daquelas que tiram qualquer ser de perto, para abrir uma cratera no peito,

E isso não é algo que eu almejava.

Nao posso rimar, fazer versos, a coisa é mais pesada do que posso apresentar.

Megalomaniaca, retorcida, uma relação de coisas que faço, me forçam a ser fria.

Eu tenho que sustentar e nada muda, e então eu sei que algumas coisas seram reveladas.

A mudança nunca foi mérito algum para mim, é um som ensurdecedor que jamais esqueço.

Não quero perder a sua vitória, estarei no palco de cima.

Histérica, eu sei que faço qualquer coisa dentro de você parecer podre,

Não era bem isso que eu queria.

Não quero te magoar, então estou juntando os cacos e estamos destruindo tudo ... de vez!

Então corra, porqu eeu estou castigando a minha pele,

Violentando meus sentidos e tudo que eu puder fazer para me manter ocupada eu farei.

Não estou no controle, algumas coisas estão brincando comigo e eu não sei falar a respeito.

Indiferentemente, você me ameaça, e faz suas turbulências e sei que sou a culpada, mas não quero assusta-la com o meu lado ruim.

Então deixe as malas na escada porque eu estou descendo correndo e não voltarei enquanto você não estiver pronta para me ver refeita...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

::Penar ,morrer::

Chove...

Esta coisa que não sai de mim.... qu enão quero que saia.

Insonia, sonhar com o dia de amanhã, brincar de fazer manha...

Vontade de chorar sem parar.

Não tem desfecho!

O tempo é amigo de quem não pensa..

Sofrer, não entender porque se vive tão intensamente as coisas, sem escolher.

Só saber receber... sentir e não se arrepender.

Vida, morte, viva e morrer...eternamente...

::Caber::

No dia em que fui mais feliz, vi um avião...

Cada dia mais eu sinto que estou perdendo o juízo.
Não consigo esclarecer as coisas que estão acontecendo comigo,
Eu ando meio fera ferida, maltratada pela vida.
Uma vida que eu escolhi para mim de uma forma que não me cabe mais.
É um desespero profundo....

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

::Baixo::

E tudo move-se para baixo...

E tudo que eu imaginei de ruim, era real.

O que não era felicidade, tornou-se uma busca pálida pela minha própria identidade.

Não adianta olhar para o céu, as nuvens me escondem do sol...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

::TOCAR O CÉU::

É tudo continua...

Com particulas de dificuldades, eu continuo colando um bambu no outro para tentar alcançar o céu.

O tempo faz com que as situações passem rapidamente pelo meu ego,

Meu maior receio é de viver um vício de constantes aparições desfocadas.

De um lado, a vida, do outro, a falsa liberdade.

Não tem como deixar para lá, é uma fala estranha, que me parte em duas.

E quando vejo, estou novamente em pedaços.

E chorar não adianta, e nem mesmo gritar para os 4 cantos.

Ninguém pode ouvir, só eu, como sempre, somente eu.

Não estava escrito tudo isso, não estava, eu procuro o fundo do céu nas minhas coisas,

E o meu jeito é sempre o mesmo, criança desgovernada que está aprendendo a andar.

Não sei ficar de pé, ainda não.

Engatinhar, joelhos ralados, tudo é quente demais neste concreto, tudo marca, deixa cicatriz.

Esta cidade está tão pequena, todos já cantaram e murmuraram todas as minhas canções preferidas.

O silêncio é absoluto.

Os meus passos sou capaz de ouvir, eu convoco o meu demônio interior.

Feminino, masculino, abstrato, destemido e provocador!

Aquele que não tem medo do tombo, que corre sempre e para na ponta dos pés no cerrado abismo do inconsciente.

Deixar vir, vir-a-ser, dói, rasga, e não adianta omitir, o nú véu da loucura, foi rompido, estou sendo revelada...