É tudo continua...
Com particulas de dificuldades, eu continuo colando um bambu no outro para tentar alcançar o céu.
O tempo faz com que as situações passem rapidamente pelo meu ego,
Meu maior receio é de viver um vício de constantes aparições desfocadas.
De um lado, a vida, do outro, a falsa liberdade.
Não tem como deixar para lá, é uma fala estranha, que me parte em duas.
E quando vejo, estou novamente em pedaços.
E chorar não adianta, e nem mesmo gritar para os 4 cantos.
Ninguém pode ouvir, só eu, como sempre, somente eu.
Não estava escrito tudo isso, não estava, eu procuro o fundo do céu nas minhas coisas,
E o meu jeito é sempre o mesmo, criança desgovernada que está aprendendo a andar.
Não sei ficar de pé, ainda não.
Engatinhar, joelhos ralados, tudo é quente demais neste concreto, tudo marca, deixa cicatriz.
Esta cidade está tão pequena, todos já cantaram e murmuraram todas as minhas canções preferidas.
O silêncio é absoluto.
Os meus passos sou capaz de ouvir, eu convoco o meu demônio interior.
Feminino, masculino, abstrato, destemido e provocador!
Aquele que não tem medo do tombo, que corre sempre e para na ponta dos pés no cerrado abismo do inconsciente.
Deixar vir, vir-a-ser, dói, rasga, e não adianta omitir, o nú véu da loucura, foi rompido, estou sendo revelada...
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