quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

::ILUSÃO PRIMARIA::


Um grande rio, uma correnteza delirante.
Nos céus uma fuga legítima, na terra uma vida sentida.
E se o desespero me acordar deste sonho?
Estarei por aqui, como ontem, agora e talvez amanhã.
Rabiscando os delírios mais melancólicos que ainda me fazem companhia.
Acompanham uma existência terrivelmente insana e cheia de gestos obscuros.
Escuridão, ilusão primária.
Quando pensei que estava crescida, minha arrogância fez de mim pequena novamente.
Neste movimento, estou rendida!

A corrida sem pernas de quem vê e sente o solipsismo com outras lentes, por outras lentes, lentamente...

 Não invoco respostas, as perguntas não me sufocam mais!