Agora vamos embora...
Estou sempre sendo destronada pelo meu ego.
Dentre todas as coisas que eu gosto em mim, a que mais me cativa é a minha persistência.
Eu contagio o silêncio, a ausência das minhas falas egóicas trás de volta a calmaria para meu ser.
Doce vida e seus flagrantes, a natureza dos fatos que vêm à tona em ângulos mais claros e justos.
Cabe em mim! Vantajosas horas em que, posso sentir que algo está me possuindo, derramando as minhas fraquezas, e disso consigo minhas virtudes.
Eu choro, o que eu posso fazer é matar meu desejo, conseqüências de suspensões antigas.
Extraio de mim os raios verdes, contemplo a lua cheia, toda tomada pela saudade ancestral de outras vidas.
Sai da caverna do passado!
Não critico mais o que se foi o que passa agora atirando pedras nas minhas profundas manhas inescrupulosas.
É um zelo com este meu coração, vocês nem imaginam.
Portanto, ser sensata me trás de volta, a sabedoria, o caminho da paciência e da plenitude espiritual inquietante que movimenta-se dentro de mim....
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