Eu falo de mim, espelhando minhas esperanças em você,
O céu está nu, e os meus olhos querem vesti-los com a cor da sua pele.
Eu posso ter perdido muitas coisas,
Mas não consigo deixar de reparar o quanto eu sinto que, ainda me resta algo em você.
É como se eu mesma, tivesse presa a uma peça do seu coração,
Somos tão diferentes, e voar é tão fácil com tudo isso, acabei errando tantas vezes.
Não costumo falar das coisas sem colocar uma pitada do prazer que, vem de tudo, que chega até minha felicidade, que sai de você.
Eu pegaria o ultimo trem, se isso lhe deixa-se feliz, mas eu não posso abrir mão de que eu poderia morrer de saudades.
Sou proibida de não dizer algo que não seja sobre a vida que, eu vi passar diante dos seus lábios, e cada segundo que eu deixei de estar aqui para caminhar dentro da sua leveza.
As cartas estão sobre a mesa, e hoje eu não tenho nada para te oferecer, você está longe cada vez mais.
Não tenho cartas nas mangas, elas estão todas espalhadas pelo chão do meu quarto.
Elas brilham, todas, são apaixonantes, uma por uma, se revelando conforme o meu silêncio.
Sou chorona, mas ultimamente sou sei rir da minha própria tragédia,
Eu vi alguém partir, mas a bagagem principal esqueceu em meu coração...
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