terça-feira, 8 de abril de 2008

...APOCALIPSE...

Aprendi a pouco tempo que o amor, não pode substituir a solidão...
Aceitei também que, nem tudo que escrevo tenho acesso à fonte,
E que, a vida que passa diante dos meus olhos, é uma grande página em movimento.
Esbarrar no cotidiano, expandir os pedaços de ontem, com os de eu estou sendo agora.
Das caricias sentimentais, as fábulas internas, tão pouco casuais.
Dos segredos mais flamejantes, retirar o néctar da sabedoria, nunca suprema.
O gosto do verdadeiro, a melancolia que, é fruto do pensamento abstrato,
Passageiros horizontes, meninos dos olhos azuis, que, as vezes tornam-se cinzas.
A vida é pulsante, constante, não cortante, e se isso não for o bastante,
Retiro-me da sala de espera do paraíso, e vou mais adiante,
Aonde eu possa amar de todo coração de tudo em um sentimento, e viver sem ter medo dos
mistérios da natureza...
Que tanto inspira a minha alma, na tentativa de descrever os instantes que intensifico,
Na estando das memórias, insônia, tristonha, medonha tristeza, que não me torna fraca,
Ela destaca a minha felicidade, realidade de mil picadinhos de sonhos,
Sutil, as vezes tonta, apronta, não me desaponta, imaginação fértil, estado febril.
Gentil!
Correr pelas bordas da lua, atentar a maldade com minha simplicidade,
As ruas de ponta cabeça, derrubando as pessoas na minha vida....
Despejando seus desejos, acolhendo a minha companhia,
Tão poucos dormem sob o meu teto existencial,
Outros, a minha consciência abomina.
Não me desanima, faço rima com a pouca falta de adrenalina nas veias dos asquerosos,
Homens que não se surpreendem com a nostalgia desta vida e suas entre - linhas...

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