Contando até dez...
Uma doença sem controle, uma rima imperfeita em contraste com um paraíso.
Megalomaníaca, disparada de sol, no dia de inverno!
Convulsão, impulso de energia, a cidade está em chamas,
Chamem seus espíritos interiores, fale com seus desconhecidos,
Ouça que algumas coisas precisam ser avaliadas,
Abaixe sua cabeça, o chão está rachando,
A realidade é louca, e a visão da neblina está distorcida.
Não diga que não gosta, eu estive muito tempo sozinha, passeando pela solidão.
Atirando pedras dentro de um abismo terrível, cheio de idéias que queriam me devorar.
É difícil compreender, então não entenda, fixe-se nas coisas materializadas,
A mágica mal feita, o mundo aos avessos, o nosso corpo e seus atarefados criando a ilusão do cotidiano.
A censura desmontada,com seus planos cartesianos mal degustados.
Falta educação, então empurre a alavanca dos olhos, veja, agora estamos sendo inoportunos.
Nos dedicando a coisas tão mesquinhas, enquanto sangramos por dentro,
Abortando as conseqüências de uma época que fabrica nevoeiros nervosos.
Os lábios já não falam, eles querem apenas a agressão visual para serem selvagens.
Bem vindos ao clube!
Agora o texto anda...
Não quero provar nada, nem traduzir o grande jogo da vida, porque eu também estou queimando, e no meio desta confusão eu coloco todo mundo dentro de um circo, esperando o show começar.
O palhaço faltou, então alguém grita: eu posso ser o palhaço?
É um grande desastre, as grades vão aparecendo por todos os lados,
E eu não preciso ficar presa aos deslizes mentirosos que nascem do medo do silêncio.
Não vou protestar, como tudo bem devagar, como se pudesse expelir depois todo mal que fiz, a mim mesma, quando pensei que poderia trocar de corpo, assumindo minha “estranheza”.
O conto é acido, a cicatriz, faz chorar, vibra, canta, desanda, faz quem ama, odiar a própria natureza que foge do instinto anormal.
Quem acorda do mundo racional, nunca mais quer dormir...
Flashes por todos lados, um turbilhão de cores, e não preciso mais pedir ajuda,
Eu estou sozinha, e aceito a condição, que nasci e morrerei de olhos abertos.
Prefiro respirar, decidir sem esperar que o destino me traga presentes,
Negatividade, ponto de positividade, substancia que motiva a criação do sono profundo,
E eu dou adeus a uma vida que, não suporta a minha cura intensiva,
Trazendo para o agora, os pedaços de ontem, para reformular minha visão,
Sobre o que é estar mantendo vivo um sentimento próspero de sabedoria fundamental,
Que me diferencia dos amargos e me afasta do banal racional.
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