Ergueu seu corpo para o céu,
Sua dor estava saliente, por isso, sua alma entrelaçou-se com o medo.
A trança da insanidade, que amarrava o seu coração, fez ela sangrar,
Ameaçou seus segredos já tão gastos e inertes.
Trancou-se em si mesma, doce solidão que lhe fazia falta.
Atraiu sua tristeza para o vazio,
Acalmando assim a sua tempestade.
Amargamente sorriu e chorou,
Recolhendo seus pedaços do chão.
Beijou sua saudade e, a viu partir saltitante.
Seu pensamento tocava o solo novamente, era suave e gentil.
Ajustou os ponteiros, desamarrou a desordem.
Emitia um som dramático, chamando a chuva, e a mesma caiu sobre o seu corpo.
Com um olhar inocente, viu cair sua última lágrima.
Assoprou o nevoeiro, resolvendo assim, mas uma vez tentar arrancar a falsa pele.
Já que ela doía demais.
Não quer lembrar do que não acredita, isso pune, mas não reflete em sua sanidade.
Rabiscou suas linhas tortas,
Desarmando assim, o pecado,
Uniu-se a própria natureza boa.
Abriu sua velha estrada, aliviou-se das bagagens que traziam ardor e cansaço.
Os cacos estavam unidos, formando assim um novo caminho leal.
Não adianta quebrar o próprio peito, quando não se pode enxergar, quem se pode vir –a –ser.
Demoliu suas paredes verdes,
Teve uma visão educada do que havia rompido, quando negou sua própria vontade,
Em pró de uma ilusão cheia de sentimentos de fúria contornados por fios cheios de espinhos.
Agora era preciso não ser tão boa, é preciso ser ela mesma.
Abraçou sua generosidade e tornou-se dona de si,
Caiu de seu mundo imaginário e tocou o chão substancial, depois de um salto desesperado...
Nenhum comentário:
Postar um comentário