quarta-feira, 20 de maio de 2009

.:PEQUENAS COISAS:.

Estou de costas para tudo...

 

Voltando as origens, apenas coisas boas e eu me sinto tonta.

Algumas destas pequenas coisas, trazem perguntas que não posso responder e  isso me confunde.

Esta violência quase física me tortura a alma.

Eu posso cantar, deliciar-me com alguns trajetos inconstantes mas, eu preciso ver alguma maneira de tentar não ficar suspensa por muito tempo.

Está tudo virando de ponta-cabeça.

Minha personalidade está mudando novamente e eu sinto que os vultos estão me atacando, estou indo longe de mais.

Meus joelhos doem, então eu não agüento ficar nesta prisão por mais tempo.

Eu volto em um segundo, sei que não sei nada sobre loucura ou, ressuscitar um jardineiro que morreu com o cheiro das flores mortas.

Eu só sei ver o fogo jorrar para fora de mim.

Agora eu estou esperando um par de olhos novos e uma nova boca para um diálogo menos apreensivo.

Eu sei, não posso me relacionar sem insanidade e isso me faz chorar.

Vejo que eu estou torta, e queimando meu tempo com manhãs perfuradas pelo passado.

Venha, eu estou arrumando uma expressão que não mora dentro de mim.

Tomando o ultimo ônibus da estação para procurar um abrigo longe deste caos.

A minha fala anda estrangulada a preciosidade das outras almas agora me interessa.

Minhas lágrimas servem para regar uma floresta cheia de arvores que esperam pelo outono.

O frio é intenso e eu sinto que poderia caminhar um pouco mais devagar.

Estou revivendo memórias e construindo um novo sentimento e, isso faz com que eu queira ser  menos comparsa da tristeza.

Existe uma legião dentro de mim, com seus cavalos loucos, carruagens sem suporte de mundo, estou vivendo o estrago da noite passada.

Eu salto de dentro de você, eu peço desculpas e não adianta, eu não consigo falar sobre mim.

Deixe rolar, eu sei que algumas vezes eu posso voar para longe e lhe deixar em paz.

Agora este momento parece dramático demais, e minha amiga satisfação anda de férias.

Vou pular de um trampolim, ver as coisas andando lentamente, sentir o vento me carregar para novos horizontes.

Aprendi a silenciar algumas essências e eu estou colada na beira do céu amargo.

Não, eu não posso mais mentir, eu estou tentando contar algo que eu não posso conter.

Estou grávida de uma pretensão, e eu estou no colapso chorando para os deuses.

Preciso perder a consciência para poder não compreender...

Existe milhares de fatores que entopem minhas vias que me levariam ao sossego absoluto, mas eu não posso, não é meu.

Os sinos estão batendo e sinto que entreguei minha jornada a deus dará e isso não foi o suficiente.

O tempo está correndo e eu não abrigo mais com tanto prazer as cicatrizes que habitam meu corpo hospedeiro de sentimentos.

Estou abrindo um buraco no meio do meu quarto, aonde jogo todas as noites um pouco do que eu desejo, para na manhã seguinte, me jogar dentro dele para me perder entre os meus sonhos.

A marcha para o final está longe e eu arranco de mim o meu auto-controle.

Isso tudo de onde vem?

Eu não sei silenciar mais, eu só estou cansada e eu preciso parar um pouco para ver o sol nascer sem medo...

Me dê suas mãos eu preciso olhar dentro de você, preciso ver se tem algum lugar escuro para mim.

Faça com que eu recue, me deixe dormir dentro do seu descanso, porque eu ando tão farta de chorar feito criança quando não consigo suportar minhas culpas...ão farta de chorar feito criança quando não consigo suportar minhas culpas...

 

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