Eu estou vendo o fim da estrada...
Eu sei, eu posso sentir que meu trajeto será longo e cansativo.
Algumas realizações eu tenho feito, todas as vezes eu tento não desistir, então renomeio o meu novo caminho.
Se faltar amor, eu re-considero tudo que sei sobre ele, eu reviro minhas bagagens.
Estou andando naquela rua aonde encontrei uma outra vida, uma esquisita forma de palavras misturadas com meus sentimentos mais insanos.
Neste momento eu estou rasgando mil máscaras e os rios estão cheios com minhas lágrimas.
É tão difícil permanecer aquecida quando se sabe do frio rigoroso que está lá fora.
Mas, eu posso ver uma possibilidade melhor do que eu pude imaginar até aqui.
As flores estão morrendo e as sombras estão carregadas de lembranças.
Eu não posso mais laçar a sorte e não quero desta vez pensar que, algumas vezes eu disse adeus com as mãos tremulas por de trás das cortinas.
Não é crônico, é simbólico, somente um rastro fiel de um pedaço do que eu poderia ter feito.
Não o fiz, e o que dói mais é ver as figuras, os loucos lábios da insensatez brigar com meu ego.
A mesa está posta, e os postes iluminam a minha rua, nesta noite eu só quero uma porção de vaga-lumes para dar brilho a minha solidão.
O que podemos sentir desta vez, além de estarmos exaustas daquelas certeiras recordações?
Uma alma estranha carrega minha sensibilidade para a lama, eu sei , ali reina algo negro, e eu me derreto com minhas lamúrias, eu trago a minha flexibilidade eu não posso a ela pedir ajuda.
Ela tem o molde do divino em seu corpo e minha pedra mais valiosa bate rápido demais para que ela possa congelar e ver que este é meu único bem que ela não poderá ter.
Agora você pode ver a luz, em um momento lúcido, vamos ter que não temer mais aquela loucura comum, somos feitas de pólvora, estamos prontas para a grande explosão.
É com você mesmo, eu sei que não está fácil estar satisfeita, e eu torno a dizer que, você ainda está entupida de certezas, suas teorias ainda estão cruas, você não se permite mais sonhar.
Eu tenho um rombo no peito, e uma dor insuportável na alma, a culpa não mais me faz padecer, eu estou tomando banho com aquelas antigas correntezas fortes e as ruas estarão todas alagadas até eu conseguir meu ar recuperar.
Quer uma festa para ver meu vaso de vaga-lumes?
Os cavalos fugiram do celeiro, e o pasto está cheio de margaridas, eu tenho medo daquelas patas pesadas e ferozes, cheias de sujeiras, eu tenho que proteger o que ainda tem de bom em mim.
É tudo isso mesmo?
Não eu sinto que não!
Eu assopro o céu, e inspiro profundamente trazendo as tempestades para fazerem casa em meus sentimentos, hoje eu sinto que posso ir correr depressa com esta minha tristeza.
Estou procurando alguma coisa que não seja eterna, porque, tudo que eu tive até agora que me foi ensinado como algo imortal, despejou uma grande dose de mentiras sobre o teto do meu quarto, e ficar inconsciente por agora tem sido tão caótico.
Sim, esta não é toda uma história e eu vivo os pedaços.
E estes estão sendo levados para um lugar no qual, as minhas marcas estão por toda parte nas paredes verdes.
Faça silêncio, eu anuncio o final de mais um estágio de calmaria, eu estou pulsante, inconstante vivendo um colapso infame.
Segure minhas mãos, desta vez você terá que ser forte para resistir quem seremos daqui a um instante....
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