terça-feira, 3 de junho de 2008

...REPETIR...

Algumas coisas nesta vida, não passam, marcam!
As ruas cada vez mais loucas e cheias de sentidos obscuros.
Alguém pede para ser salvo na outra esquina,
E eu procurando alguma maneira de não ser tão vulnerável.
Se eu pudesse escolher um instante, eu brigaria com o tempo,
Pois, tudo o que eu vivi, foi importante, por mais que tenha me magoado.
E quando as coisas pedem uma segunda chance,
Eu grito, quase perco a voz, porque eu fiz a escolha de não ficar em silêncio.
Talvez o sol não possa iluminar promessas,
E a escuridão não seja capaz de esconder nossos martírios,
Surge o renascimento, mas parece que ninguém pode justificar a decepção,
De querer sempre entender as virtudes da vida, através das frustrações repentinas.
Não tem como dizer que não foi nada demais,
Quando nos envolvemos com as nossas próprias esperanças,
Massacrando assim muitas das vezes as nossas emoções.
Dar um pouco de si, virou insanidade, quase sem futuro.
Procurar um motivo ruim dentro de si, quando parece que estamos trocando de nome toda hora e vestindo sempre uma roupagem antiga em um momento inadequado.
E falar de você, de mim, não tem um fundo,
Os olhos estão apontados para o peito, e o coração parece uma bomba prestes a explodir,
E mesmo assim nos arriscamos tanto...
Porque “Eros” é uma criança brincalhona, mas quando assumimos a identidade dentro do que amamos, despejamos a vida em todos os cantos, por todas as bordas, e então, esperamos ver o coração manifestar o intimo gozo de estar nos mantendo sensíveis a nós mesmos.

Nenhum comentário: