Eu vivo entre o sol e a lua
Algumas vezes eu me entristeço, logo a angustia se esvai...
Se quiser pode beber do meu sangue,
Caminhar dentro da minha pele, você pode voar com minhas asas.
Eu sinto que algumas coisas não querem passar..
Abri meus olhos, vi por dentro de tudo, em um instante eu acreditei,
Nas coisas voando para o meu peito com tranqüilidade.
Sim, eu ando tão quieta e tão sonolenta, em off, para não aborrecer ninguém.
Algumas pessoas me perguntam se eu vivo bem, e eu respondo que sim, vivo do meu modo, muitas vezes eu sinto um vento gelado passear no meu rosto, e então vejo que posso correr por ai procurando um motivo em tudo que eu sinto, e sou tão pouco compreendida. Quem quiser pode vir para dentro, e contar as minhas fábulas, mas não tire o meu ar quando eu puder buscar respirar na superfície.
Muitas vezes tenho a sensação de estar anestesiada por algo em algum lugar confortável, e os segundos são contados de novo, aos avessos, estou afundada em permanentes escolhas e isso me deixa contra tudo aquilo que eu quero viver, e então eu afogo as minhas lamentações...
Sou sensível, carente, apática e mando tudo para dentro esperando que o fogo consuma, e isso não tem acontecido tão facilmente. Não mais, estou de ponta – cabeça, brincando com as crianças choronas que moram dentro de mim, e elas me deixam doente quando contam sobre a sua ingenuidade...
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