A vida é preciosa...
Seus milhares de valores, sentimentos, vivências da experiência do logo – ali.
Estamos entre dimensões quadriculadas, cheias de formas e cores, ângulos complexos, constituídos por dores e amores.
A morte do espírito é longa e passageira, devaneios entre o céu e a terra, os quadrantes dos astros e suas estrelas.
Tudo é incerto, a certeza devora a franqueza, a fraqueza da sensibilidade sofrida pelos que caminham diante do espetáculo da natureza.
Não há quem não sinta os acasos, do útero brota o mistério, desconhecido ventre do amigo-íntimo, tempo em seus esferas, cronológica, aiontica e kairótica, tempestuoso.
Apresento os aparecidos, os fenômenos do rio do esquecimento.
A jornada longínqua dos que beiram a loucura e os destemidos pelo nascimento da esfera unidade.
Tudo que sentimos, parece razoavelmente simbólico, intrínseco, relatando os desejos noturnos.
Retratos do sol, a lua que se esconde no infinito, majestosa maldade contemporânea.
O que é inútil é aproveitável pelo passatempo do desprovido, narcisismo cheio de destroços de traumas e desleixos existenciais.
Baco, desvairado, contrariado, vive em nosso pensamento, rastejando naquele sujo labirinto que é conduzido pelo fio de Ariadne.
A vida é sensível, como o fio que nos conduz com voracidade por uma vida, aberta, que as vezes fecha portas para que a infelicidade não maltrate nossos corações.
Infortunado seja aquele que com excesso de vaidade, diga que conhece toda a verdade!
Esse cai, e de um altura inimaginável.
Narciso, torna-se, vazio!