Se tu viver uma paixão avassaladora,
Segure teus bons sentidos e liberte suas fantasias.
A quem diga que não fale que somente diga.
Que na vida se guarda o que se vivencia com alegria.
Se os pensamentos ruins nascem no sorriso calado,
Eles morrem nos momentos que deitamos com os pés para cima,
Vendo a velha guarda caminhar na avenida aberta para o povo humilde.
Amante da chuva, que murmura que banha seus sonhos nas madrugadas quentes.
Que inunda todo o céu com seus quadros negros abençoados pela loucura.
Deleite, enfeite, desejando o corpo no outro um lençol que cubra a carne crua.
Beldade, intensidade, criatividade que não seja passageira.
Não seja ligeira, que não tenha sujeira nas cristalinas lágrimas,
Que dissolvem os tecidos corpóreos com sua milagrosa vivacidade.
Aqui nesta cidade, olhos trêmulos definem uma saudade que não se vai com os anos.
Os lábios vermelhos cativam o outro para o silêncio tão inesperado.
O andar suave nos concede a última dança das libertinas que voam para o sul.
Essas meninas procuram um abrigo nos cansados pisos de mármore picados sobre o sol de 30 graus.
Por aqui meus caros, tudo é multiplicado por mil.
De dores e amores não se morre,
Mas senta-se com seus inimigos para um banquete celestial.
Eu dou risada, e estimulo o vicio da gargalhada aprisionada nas quedas emocionais que brotam dos jovens inofensivos. Talvez eu carregue minha alma com seus 100 anos nas costas... E a partir disso, saiba andar pelos cantos escuros com uma semente de lótus para marcar por onde eu já passei e deixei minha história com tanto sentimento...
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
...QUADROS NEGROS...
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