quinta-feira, 30 de julho de 2009

:: RABISCAR A SAUDADE ::

Procuro uma nova cor que eu não tenha tocado sem manchar...

E sempre encontro, aquela cor cinza nos quadros que visualizo quando penso em amor.

Penso em paredes, estradas congestionadas, corações aflitos, poesia, chuva e sol.

E tudo sempre me leva a você.

Quantas noites eu tentei procurar uma maneira de rabiscar a saudade,

Todas estas foram em vão.

Cada palavra que eu tentava rasgar da minha mente, me levava de volta para você.

Este vazio todo, estes arrepios, esta ingenuidade que vacila, é medo das memórias.

Justamente quando o vento tenta me levar, aflita percebo a tempestade que se aproxima.

Mais um dia sem querer, eu penso em lhe ver.

Para ganhar um sorriso, tomar um café, falar sobre as coisas pelas quais eu tenho ironia, para ainda não lidar com as mesmas na minha profana intensidade.

Eu sei, ainda me falta responsabilidade, coragem, para caminhar por aquele caminho que deixei com medo do final da estrada.

Faltam tantas coisas, palavras, sussurros, desculpas, falta minha alta fala!

A fala que não consegue adormecer, que enlouquece e que eu não posso deixar de em mim escurecer.

Tento sempre renovar tudo, e o que anda em minhas veias é a necessidade da sua sinceridade.

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