segunda-feira, 20 de julho de 2009

::O SER-ALI::

Uma armadilha...
Um gato, um rato, um bicho de pernas longas.
Um arco-íris suspenso no ar.
Um vento noturno do norte, uma folha que vai para bem longe.
Uma critica suave da ponta da laje da criação.
O iceberg da humanidade, a cripta dos sentidos violados.
A colisão do espectro sentido pelo acaso abordado.
A abordagem do espírito livre, o fenômeno cristalizado destruído.
A conspiração do gene violento da modernidade.
A iluminação artificial da mente.
O burlador do sistema, o firmamento do alicerce democrata.
O vício das virtudes cartesianas.
A falsa liberdade do barco perdido na imensidão do ser.
O frio trepido do silêncio vivido.
O extração do amor, o utilitarismo da juventude imatura.
O verbo conjugado pelo individuo-objeto do caos moderno.
A sensação da morte pós-existência.
Nódulos pendurados de ponta-cabeça no horizonte.
Tudo é vida!
E morte também!
É raio que corta a 360 graus.
O ser-alí... abrindo-se para a incerteza!

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