sexta-feira, 3 de julho de 2009

::CONSUMO::

O sentido da vida, a re-construção do Self...

O significado da vida, propriamente vivida, eu ainda estou procurando o indivisível.
A aparência dos indivíduos, as portas que abrem e fecham as minhas dores.
Este corpo meu que, suporta por agora todo o peso da minha fúria.
Sinto minhas entranhas serem operadas, meus órgãos fazem um balé magnífico.
Os espíritos rodeiam a minha ausência, quando estou partindo para o mundo imaginário.
Não consigo esquecer do quanto eu caminhei para estar aqui neste momento,
E não lamento, tento surpreender a minha existência com a espera de fenômenos, pelos quais,
Atrevo-me a dizer que ousadia é o que não me falta.
Ousadia em vivenciar as coisas com intensidade, com sinceridade, especial como um sol que espera seu descanso na tarde.
Já não consigo dominar as trevas, elas entram e saem de mim quando querem.
Vejo um novo mecanismo de escape, e não me desatento as coisas que não posso guardar em mim.
Despejo tudo no meu mundo terreno e não consigo me controlar diante deste acontecimento.
Eu choro, tento apreciar o que ainda me resta, eu sempre renasço pela manhã.
Em minha morte mais singela, um sorriso me desperta em meio a uma tempestade pesada.
O mundo está lá fora e aqui dentro o universo faz a sua parte, constrói teias de significados,
Uma mais complexa do que a outra, e eu consumo tudo isso lentamente.
Quando é chegado o final deste processo, sei que sentirei uma suavidade diferente,
Os ventos chegaram por de trás de minha cabeça, levando assim as folhas secas do meu inconsciente para o cosmo.
Estou estudando a minha forma mais humilde de comunicação, o silêncio!

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