quarta-feira, 22 de abril de 2009

...OS OLHOS DA VIDA...

Quem disse que é fácil ter vida?
Eu não sei, eu tento todos os dias da melhor forma possível, ser movida pela vida.
Algumas vezes, sou arrogante, insensível e tão pouco sincera.
Mas não grudo em moldes, estou sempre naquelas estações de mudanças.
Não temo o inverno e nem a quentura do intenso calor.
Algemas resistentes ainda não inventaram para aprisionar a minha imaginação.
Ando tão grata com a vida, que minha existência as vezes rugi, e é doce.
Doce, põem doce nisso, tenho experimentado um dia de cada vez.
E cada vez que vivo um dia, eu sei que estou sendo vivida por mil vezes, pela esperança.
Não consigo deixar de acreditar nos instantes, bons ou ruins, não importa mais.
Com o tempo aprendi a mastigar minhas mesquinharias, e foi bom, mas o gosto, ecati!
Ah vida, me viva, me sinta, porque eu ando espreitando os acasos que você me envia.
Deixo as portas da mente abertas para você, e não me desanimo com a inércia dos acasos.
Uma gota por vez, não quero transbordar jamais, quero alargar-me para o infinito.
Quero ir de encontro ao passado, viver o infortunado destino se assim eu o tiver escolhido.
A solidão já não me inunda, e a companhia de meus entes queridos não me desarmam da felicidade.
Clandestina como diria Lispector!!!
São teias, milhares delas, importando e exportando informações para mim.
Meu ego já não anda tão resistente, minha fala já não me estrangula,
Eu cuspo fora o que me abate, faço poesia para que a nostalgia não me insulte.

Nenhum comentário: