Quando minha casa está vazia, ouço as batidas do meu coração...
Eu sorrio como uma boa pessoa, eu tento ser forte... e isso me doma.
Posso gritar esta noite?
Só um pouco para dizer que eu preciso estar viva por mais um segundo?
Tudo que eu construo, são frutos e eu ando tão para baixo.
Eu arranquei um pedaço do meu coração, eu ando estreitando as minhas vontades,
Calando as minhas dúzias de verdades para viver uma mentira razoável.
E eu erro!
Sim, eu sei, isso é perigoso, então eu choro.
Aquelas arvores ainda sorriem para mim,
E as vozes estão mais altas do que nunca, as pessoas conversam, fingem que eu não estou ali.
Por aqui, a felicidade passa e leva suas bagagens, eu já não suporto mais estar vazia.
Está tudo tão pesado e o silêncio vem por trás da porta, invade minha ilusão.
Um pouco de vida, uma lasca de morte, eu estou vibrando com as sensações.
Não posso fazer tudo ficar bem tão rápido, e a alta velocidade arranca minha lucidez.
Estes dias eu ando pálida e os carros estão se chocando na minha mente.
Faça barulho, eu preciso ouvir algo que não seja meu,
Diga-me o que o sonho mais louco significa para você.
Eu preciso que alguém saiba, que eu sempre soube, e que eu sempre prefiro esquecer quem eu estava sendo...
É tão doce, e o amargo é uma delicia, eu ando sentindo o destino quebrar meus muros,
Estou tão cansada, e o meu instinto pede para que eu vá dormir.
Então não me deixe entorpecer minha existência com tão pouco.
Vim de tão longe, e a estrada parece interminável.
As horas por aqui, são fracionada por sentimentos, e parece sempre a última vez.
A minha inocência me interroga toda vez que eu digo que estou viva!
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