Os vales estão inundados de água.
A última cadeira, foi levada pela enxurrada.
Eu me importo com cada sílaba que sai de dentro de ti,
Eu realmente estou dentro daquelas nuvens choronas cheias de histórias.
Lá vou eu novamente, encher os seus olhos com minhas cores preferidas,
Quando cair a tarde, quero ser o sol que ilumina seus sonhos.
Os fios entram e saem de dentro de mim,Fios da imaginação, carregados com a suavidade de uma pura emoção.
Tento traduzir o que acontece quando eu fico sozinha,
Colocando os mil tijolos, uns em cima dos outros.
Construindo um império perfeito para nós.
O calendário de ponta- cabeça, gira como louco,
Transtornando meu longo tempo, conspirando contra minha sensibilidade.
Agora eu vejo a escuridão pintada em azul,Com seus raios, iluminando a minha mente.
Fragmentos sensíveis, indivisíveis, horizontes marcados pela seca da saudade.
Esta noite, consigo ver uma carruagem cheia de almas, passeando sobre minha cabeça,
Assemelham-se a carros antigos, repletos de sentimentos que nascem de suas paixões,
Que crescem nos berços da vida que consomem o amor da boca do presente.
Concebo o amor como um delírio, com seus memorandos de gratificações,
O despertar dos vestígios dos sofrimentos, que são apagados pela felicidade,
Que consistem em harmonizar a dor dos desfalques da vida,
Vontade de ser imortal, quando amamos além do que sabemos o que é vida...
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