quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

...NOVO...

“...As pontas do céu, estavam sendo puxadas lentamente para dentro da minha janela.
Eu esperava a chuva, ela não veio,
Não me entristeci por isso.
A noite caiu, sorriu, me deu seu brilho verdadeiro,
Mesmo assim a minha saudade, ela não supriu.
O desconforto do consolo abafado, entre o vão de um sim e um não,
Movem as ondas, lentamente, com seu gingado entorpecente.
A felicidade, nasce na verdade.
E a verdade, não trancafia a saudade.
O que habita em mim, não adormece,
Vive atento, sem lamentar o sentimento,
Intensifica a paixão, compreende o erro da ilusão,
Mas não morre dentro do devaneio.
Quem ama, nunca está só,
Não desiste, mesmo que, seja capaz de denunciar sua maior fraqueza,
Persiste sempre, por dentro, ficando entre o momento e rompimento do que é bondade.
Abraço o céu em pedaços, amassando assim o ato de renovação.
É chegado o tempo de colher, escolher,
Não mais sofrer!
Deixar ser conduzida pela liberdade que habita o espírito livre,
De quem quer a paz, para confortar-se com aquilo e para com que ama.
E poder realizar a partir disso, a tranqüilidade nos dias de inverno intenso...”

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