A quem zombe do poeta apaixonado,
Mesmo porque, ele não se importa, só descreve.
A quem zombe dos que pensam,
Mesmo porque, eles não morrem, eles perdoam.
A quem zombe dos loucos,
Mesmo porque, eles não ferem, eles se descobrem.
No final de tudo, conceber um raio, em um parto existencial,
Amargo, com felicidade clandestina e cheia de nevoeiros.
O registro da tristeza, arquivado no coração,
Emoção aflorada, em vez das lágrimas derramadas.
Respeito! Acima do clima denso, do instinto rápido,
Os faróis em amarelo, as flores marcando o caminho de volta ao passado.
Questionamentos particulares, articulações voluntárias,
Distinções contrárias, demência temporária.
O que falta de verdade? Vaidade!
Segue o fluxo verde, caminhando nas veias estiradas a luz da lua,
Nua, quase sem reserva de energias, mas não derrotada.
Inteligência, ansiedade que mata a saudade, não teme, fica ausente a persistência.
Os olhos que não choram as lágrimas que não aliviam,
A dor que, não compensa o que não se compara a melancolia.
O sorriso espontâneo, que deixa nos seus cortes de canto,
Um breve relato do que pensa, e não se contenta...
Nem por isso lamenta, não sustenta seus vícios na indignidade,
Transborda de medos, ouve a verdade, acorda e cria nova vivência.
Não abraça a angústia, e nem remenda as visões distorcidas,
Destrói, sem magoar, sem maltratar, sem ignorar quem se está sendo.
Solidão!
Sensação de liberdade falsa, esperando um perdão.
Concessão!
Sem ilusão, o imaginário perturbado, o substancial confuso e perdido.
Nascimento!
Sem pressentimentos, a busca para não escalar o sofrimento no momento.
Amor!
Digno, leal, que gesticula a verdade, e não manipula a realidade, logo, eterno...
Força!
E começa um novo dia, em uma nova vida, limpa.
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