Universos corrompidos.
Deslizes emocionais.
Os outros olhos cegos que o céu engoliu.
Levantando as margens da solidão até a outra dimensão
O presente, desembrulhando o passado.
O ego tragando a liberdade corrompida.
Aquilo que não se pode ver, mas que se sente quando se é tocado por dentro.
O desequilíbrio da fera interior.
A verdade como desastre individual, a regressão na palma das mãos da condenada.
A doença faminta estranha a saúde mental que está por um fio.
Caminhos que terminam onde o pacifismo é resgatado de forma violenta.
O outro lado, insano, esbarrando nos lábios do entendimento.
Fechando, abrindo, deslocando, dizendo adeus para o dia de escuridão.
As curvas laterais se acalmam após a lua encontrar seu refúgio nos olhos da moça que espera ansiosa pela decapitação do mundo desalmado.
Neblina áspera e vulgar, que clama pelo obscuro sentimento de perda.
A demente anfitriã carregando em sua face olhos alagados, gritando pela morte.
Fusão, colisão, cogitar a própria decisão, começar tudo de novo, soltar o cadáver do pássaro que está preso na gaiola da consciência.
Enterrar o que não pode ser mais vivido.
As folhas apodrecendo nas árvores melancólicas.
Raízes que se alimentam do sangue dos condenados. Mutilados pela falta de alma dos que ainda acreditam serem capazes de praticar justiça com a fala de um louco tempo fanático que desata os nós da humanidade...calando os heróis fracos e deprimidos que corrompem as máquinas de reprodução, que já não acreditam em deus e que consomem a fé apenas para tentar preencher o vazio de amarguras que foi construída pela ignorância que os mesmos aceitaram pela reputação catastrófica classificada como existir por assim negar o prescindível fora da razão.
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