Este é o início da rebeldia caminhando para a crueldade, da asfixia existencial ao entendimento constrangedor do que é pejorativo no verbal.
Eu nunca enxerguei com outros olhos que eu poderia destruir algo que já estava morto.
Estranho céu, inferno displicente.
Agora nem mesmo as crianças deixaram de ser insanas.
Elas querem até o último pedaço da carne humana, estão devorando elas mesmas.
Incentivo tudo aquilo que quer ser dominado pela verdade que não seja universal.
A rainha de copas não se senta ao lado do conselheiro infiel.
Enquanto outros lá fora rabiscam os sete abismos com pés cínicos de quem quer se afundar na solidão.
Agora o trem vai partir, e a ausência não contará as suas historias sobre a morbidez.
Traçando o desejo de liberdade sobre os panos limpos da seriedade e maturidade.
Vou matar, já está morto!
Olhando pela galeria de passagens temporais, as tintas estão sendo levadas para baixo com a força das águas que escorrem pelas paredes.
Ninguém será renegado se não existir para morrer na própria arrogância.
Eu quero, quero, tanto querer, me fez testemunhar o ódio nascer.
O sol nasceu! Estou entrando em transe mais uma vez.
Me permito falar bem alto, que agora eu estou sendo suave.
Destruindo alicerces que jamais foram rompidos.
Pisando sobre os mármores virgens que nunca foram explorados.
Indecentemente trajando a roupa do mal sem sacrifício, eu estou satisfeita e feliz.
Contemplando o asilo do fanatismo humanista tão pouco cauteloso.
Que em excesso, porém, é cheio de lábias e de pouca coragem para contar como viajar com os pés no chão e manter o espírito livre da metabólica filosofia que corrompe a vivência natural do ser-no-mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário