segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

:: Passos Curtos ::

Espaço quadrado, beijos ardentes, abraços largos e olhares sugestivos.
Expansão mental, amor explosivo e construtivo.
Delírios divinos, permissão para conduzir o prazer.
Atribuir as palavras ditas em mente, para recepção do doce coração.
Da particular essência individual, à garantia dos sorrisos sonâmbulos.
Nós, gênero feminino, construção da corrente lingüística poética sentimental.
Consistir, cálculo quente e astucioso desejo de orgasmo existencial.
Potente correspondência, articulação minuciosa, reunião de verbos sensuais atirados dos lábios das amantes.
Reflexão precisa incitando, juntando pele com pele, suor com suor, momentos de satisfação, sentir o real e classificar a si sem medo, ato insano corroendo pelas bordas a moral.
Possessão corporal na posição vertical.
Divina loucura, fusão libidinal.
É impossível medir toda a sensação que escorre pelas palmas das mãos, que tentam percorrer o trajeto indevido que faz transbordar o desejo que insiste em prender uma perna a outra para que assim se cruzem fazendo um balé transcendental.
Discurso sexual, lealdade apelativa, as janelas ouvem os nossos sussurros humanos e devolve seus ventos exteriores para refrescar nossos corpos que estão em chamas entre os lençóis listrados amassados que denuncia o nosso ato final.

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