Fazer algumas escolhas e as coisas vão aparecendo no horizonte.
E eu vejo as pessoas massacrando a própria vontade, tocando no paraíso com a mente no inferno.
Ouvindo loucuras sobre uma realidade que não pertence o coletivo múltiplo enforcado pelo vicio do amanhã.
É , não posso criticar se não estiver por dentro por completa.
Então vamos vestir uma camisa branca e sujá-la com um sangue cru que nasce da nossa dependência política mal resolvida.
É cuspir para cima eu sei, mas alguns nomes eu já esqueci e acordei aborrecida não sabendo nem quem pode vir-a-ser presidente este ano.
As escolhas vem de dentro, quer dizer, de dentro da boca de outra pessoa mais confusa do que o outro que caminha conosco.
Vamos em frente, arregaçando as mangas, esperando uma nação branca, testosterona puta, com um feminino amaldiçoado pelo conflito ancestral.
Ah alguém vai atravessar a rua, com um medalhão no peito dizendo que vai brigar por toda uma nação, eu vejo o carro cair diretamente no abismo.
Correndo de um lado para o outro, um monte de moedas rolando ladeira abaixo, que droga toda é essa, um monte de pessoas gritando que deus salvará nossa nação.
Vamos brincar, jogando lama por todos os lados de porcos estamos cansados, já sabemos o que vem do lado de lá e o de cá nos faz querer falir, imitar o que estamos cansados de acreditar.
Mais um pedido?
Não, está tudo contido, na bandeira, certeira música que não toca em funerais revolucionários.
Arranca do peito a própria nação e isso não tem intenção de ser uma ilustração social.
As embalagens estão prontas, agora é só deixar que todos nós sejamos consumidos.
Ah não, sem essa de dizer que não pode evitar, você pode vomitar até a própria sorte se pensar que tudo isso será melhor desta vez, ah o que é que há?
Existe uma raiva, uma emoção quebrada bem no meio da sua goela, e dizer quem é bom e quem é mal, já não faz bem nem mal para toda esta competição.
Porque estamos caminhando para o limbo e dizer que as situações estão sob controle é uma grande estupidez...
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