sexta-feira, 21 de agosto de 2009
::A VISÃO::
Não é um cisco em meus olhos, é um tornado formando-se em minha face.
Náusea, eu sinto náusea da minha própria condição no mundo.
Eu preciso sair deste estágio, sinto falta de alguma coisa que me complete como ser-aí.
Avisto um fio dourado, um labirinto cheio de vontades, uma tempestade que está pedindo para ser movida para longe, bem longe de mim...
Não tenho medo mais do perigo da insanidade, eu tenho sido verdadeira comigo mesma.
Eu erro demais, e vivo dormindo em cima da esperança.
Agora eu peco menos, e existo de uma forma mais voraz, eu sou eu mesma em vários lugares com expectativas diferentes.
Quem viu o passado, não consegue me ver diante das possibilidades que aprendi a compreender.
As vezes eu desejo ficar um tempo no universo, viver diante dos buracos negros, no choque exato das consciências, pensar lentamente sobre o tempo daqui com os moldes cósmicos.
Mas não dá, a vida não para, e ser somente cosmo não me serve mais, tenho que unificar as coisas, intensificar minhas mudanças, eu tenho que existir cada vez mais diferentemente.
Apreciar as pequenas coisas, prestar atenção nos sinais e não perder oportunidades únicas.
Estou presenciando a herança do amor, da bondade, fidelidade na sensibilidade.
Estou indo além de um monte de livros, de obras fantásticas literárias.
Eu tenho que ter minha própria obra, ter algo palpável neste mundo.
Existir como eu sempre fui criada para viver, liberta do medo de viver.
E se alguma coisa acabar, eu posso contar com minha fé, ela não me faz desandar.
Eis o firmamento!
O desenvolvimento da minha esta em andamento...
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