Eu vi uma lua brilhante e cheia no céu, e junto dela um banho de mistérios eu tomei.
O instante coagulou o presente, e eu de tão ausente me vi correspondente com um astro onipotente.
Um circulo, inaugura um ritual bruto do mundo maligno.
O banco dos inocentes, que lutavam contra aquela força agressiva que tentava nos atirar no lago negro.
Eu vi três demônios em forma de gente.
De gente inconseqüente, demente e doente.
De preto, acompanhados por uma mala cheia de pestes violentas.
A grama verde não escondia o cenário de puro terror, aonde cada passo era calculado pelo divino imaculado estar.
Não se ouviu risadas, só duvida e dor.
Rancor, freneticamente pude observar uma dança, o balançar de um anjo, e presenciei um curador marcando seu território, e uma guerreira abrindo-se para um mundo de pavor.
Vi uma estrela do lado daquele astro luminoso, representando que eles não estavam a sós com o terreno.
Vivificando, anunciando, o prenuncio de uma nova era, absorvendo as penumbras do passado, os excessos de intuições, marchas lentas de ingenuidade sempre rompidas por sussurros inconscientes.
Um segredo ali foi revelado, uma ruptura do instante, um tempo revirado!
Duas sombras que nasciam e corriam para baixo dos braços das árvores, presos no solo assombrado.
Uma sombra que escondia-se entre os arbustos lentamente, observava aquelas três figuras santas em solo marcado pelo deus da escuridão.
Eu vi um anjo de asas grandes e volumosas carregando um curador e uma guerreira para um solo sagrado e depois disso, eu vivo o ontem como o agora....
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