quinta-feira, 11 de setembro de 2008

...TEMPO...

Algo está para acontecer, e os fatos começam a fazer sentido.
As ramificações montam seus desenhos loucos, destruições eu vejo acontecer na superfície natural, as câmeras estão apontadas para a disposição do caos.
O céu cinza, abre suas janelas, e eu sinto que iremos ficar “histéricos” , com nossos ângulos atômicos voltados para o conhecimento do desconhecer a nós mesmos.
A desordem tem ajudado a colocar as vozes nos ouvidos que navegam na sintonia orgulhosa do que ainda não pode ser exposto via satélite.
A alma que antes dançava, agora está no canto escuro, esperando a nova canção começar, e falando com suas trevas, escolhendo a retórica de um mundo cheio de cartesianos planos de sofrimento mútuo e falido.
Então temos mesmo que levantar, ver as nuvens brigarem com o sol, para tornar tudo novamente escuro, a matéria agora arranca pedaços dos corpos lamentosos.
Nossas punições mais sérias, agora não mais trazem prazer. A infecção está introduzida na escória séria do abduzido zero a esquerda, que poucos podem ver manifestar o estúpido amanhecer nostálgico.
Chegando mais perto, as torneiras inconscientes estão derramando suas ultimas informações, e eu me sinto sozinha, quando penso em deus, eu consigo apagar uma parte de tudo que, entendi até agora como assolação doentia, que eram pensamentos vestidos de rainhas noturnas.
Algo está para acontecer, e eu vejo os balbucios trazerem a lucidez ao contrário para os versos indignados dos inertes corações aflitos por paz e alegria, aquela velha roupagem que não cabe, agora está queimada no interior do nosso traço passado.
Não é preciso conforto, já que, procuramos por tantos anos sonhar sobre coisas pelas quais, queríamos reflexões passageiras, novamente estamos perdidos na liberdade trágica.
A ajuda não vem dos céus, e o chão é acido e transtornado por nossas realizações pessoais. Hoje, não podemos suicidar as nossas escolhas, pois, estamos comendo a falsa verdade, em apelos cheios de resgates provisórios, falando com as luzes espantosas que, afogam nossas cordas vocais no cimento fresco da tarde sombria...

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