Pele prata, rasgada pela areia.
Nuvem chata, chove chuva porque o sol me chateia.
Vou lá fora, a tarde inteira irlandesa.
Vou beber o sangue, o resto da praia que me sobra.
Até onde vai minha vista?
O sufoco do surfista.
Branco e negro, posto nobre nas nove meia, tudo apaga.
Tudo ascende e a luz é solitária, solidária com quem a noite passeia.
Um grão, vem a saudade, a angústia meu corpo tateia.
Vem do céu, desce diretamente na porta da minha casa,
Estou iludida pelo que me resta, vou ouvir o grito da sereia.
É pedra em fogo, o estojo de canetas vermelhas.
Virtude que em mim brota, sensação de que serei aberta por inteira...
Nenhum comentário:
Postar um comentário