Possibilidades, virtudes esquecidas,
É um jogo frio, uma bastarda covardia.
Eu vou desenhando a vida nas entre-linhas.
São costumes, trajes, caminhos em meus devaneios,
A conspiração da capacidade de destruição em nivél supremo.
Derrota, acordando as ilusões, o fracasso do amado coração,
A falha da realidade, um fato abraçado com a falsa emoção.
É um caos, e eu estou de cabeça para baixo,
Vendo minhas veias tentarem explodir meu cérebro.
Eu sou vento, arrastando para longe as coisas que me fazem bem.
Cheia de incertezas, com um grande amor peito,
E uma duvida no instante vivo que sou escolhida como passagem para a criação.
É um traço, um risco torto, uma inconsequente ideia de construção,
Um arquetipo de sofrimento, vivendo em um paraíso de concreto que lança a bondade no chão.
É a janela que fecha, porta que abre, o piso que se racha, a sombra que nunca dorme.
Dor, intensa, insana, que me torna vulgar, que me engana.
É uma torre que tomba, a Imperatriz que chora no sub-mundo.
O desprezo, anseio da sensibilidade rompida pela saudade do que um dia foi viva.
Sou fato no ato, atalho do desejo encostado nas costas da covardia....
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