Eu desenvolvi o meu mal!
Sem medo de poder voltar atrás das coisas que me possuíam.
Desespero é algo que faz com que meu sangue corra em minhas veias de uma forma excitante.
Me desculpe, as vezes eu fico fora de controle, buscando algumas razoes que não existem em meus contextos íntimos.
Mesmo quando eu deixo o vento entrar, ele ainda não respeita meu espaço e arrasta minhas folhas tristes por todo meu quarto.
Então é isso, as coisas estão me puxando para baixo, e eu tenho um apetite insaciável pela busca das memórias que tentam revogar espaços em minha imaginação.
Eu tento escrever com o coração, mas a minha intuição fala mais alto, eu acabo por rabiscar todas as figuras da minha ausência, usando metáforas de quem eu fui.
Não existe tensão maior quando vou arrumar minhas antigas bagagens e um antigo bilhete rouba a cena!
É nesta hora que eu penso que o futuro está me cutucando, procurando minhas respostas, assinalando as perguntas mais subjetivas para que eu possa viver intensamente a vida que um dia roubei de mim mesmo.
Conto até 10, e suspirar as três da manhã é quase um suicídio temporal...
Ascender a luz, rasgar os medos todos ao meio, escrever sobre uma dor que não passa, e um amor avassalador que cura minhas cicatrizes mais profundas, não exige mais de mim de que, o próprio silêncio que me assombra.
Abro e fecho diálogos, agora sem fala rústica, eu desenho nos painéis do meu inconsciente o que eu estou sendo naquele momento, por isso, estou aprendendo a desenvolver um padrão de consciência melhor para com o mundo.
Subo e desço degraus, os ossos meus, rangem como antigas escadas do descaso, e minha boca está fechada para o meu próprio sentido do oculto pensar.
Refletir trás de volta o brilho que eu perdi em uma dessas esquinas qualquer...
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