terça-feira, 26 de agosto de 2008

...OUTROS..

Não adianta, por mais que o mundo conheça tanto de algumas coisas, pouco sabem de si mesmos. Algumas expressões ficam vazias, e as interpretações subjetivas destroem uma mágica, deixando assim o “ente” querido fora de ação. A causa do plano individual destrói uma realidade tão bonita, alguns ainda aglutinam idéias coletivas e jogam dentro de um “pacotão”, classificando assim suas amarguras particulares, seus estudos intelectuais que, hoje em dia contaminados pela metodologia cientifica destrutível começam a revelar uma modernidade totalmente fascista e doente por interpretações que nascem de replicas históricas cartesianas.
Fechar as portas na cara do mundo, é exatamente isso, construir um diálogo olhando o próprio corpo celestial estampado em um espelho negro, que carrega suas ruínas particulares pouco articuladas pelo tempo vivido sem a essência da escuta poética.
Eu vejo algumas coisas das quais, que não me bastariam mil anos, para compreender que, enquanto eu tento aprender a ignorância perante as coisas que um dia alguém recitou em um palanque ( não me refiro a burrice) , outros querem cada vez mais um conhecimento velho, cheio de palavras e sentidos não explorados, e sim condicionados por um sistema pouco mútuo, a cópia de uma realidade não sentida.
Não temos que oferecer nada, temos que compartilhar...
Que loucura! O mundo está carregando suas escolhas, suas bagagens sensíveis com o árduo trabalho de “suportar” e não de sentir paixão por tudo aquilo que foi gritado nos Alpes da imaginação interior subjetiva. Talvez eu entenda hoje o que realmente significa ser vista como Outsider...

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