A que se destina à nossa dualidade existencial, se não, a mesma questão de procurar o que se está diante do destino?
O nosso maior questionamento, quanto ser-no-mundo, sai da redoma existencial e passa a pairar nos adventos de outros sobreviventes do caos.
Não só a nossa relação com o mundo é inversa por dentro, mas nosso desentendimento com o tempo causa uma angústia analgésica e cheia de cólica.
Desesperados por um suspiro de compaixão, nos debruçamos em cima dos livros.
Nossos antigos amores, encontram-se mortos dentro de nós, nas tumbas do inconsciente.
Não é porque alguém te diz adeus, que seu coração irá se desintegrar e sumir no universo.
Não há razão, o conhecimento está isolado do amparo da paixão.
As cores vibrantes que nos cercam hoje, estão ofuscadas pelos ressentimentos do velho passado.
O destino, em algum lugar, acena e sorri.
O devir, ergue os braços para nos acalentar.
É chegada a hora dos instantes inevitáveis, onde os deuses bocejam de tédio das nossas redundantes perguntas sobre o processo de individuação.
O que seremos no próximo segundo, se não, provedores de um destino sem peso e medida?
Racionalistas cospem fogo nas literaturas românticas.
Os poetas batem suas portas da mente com força, par anão serem corrompidos.
O mar, bravo, enaltece meu ego desvairado...