quarta-feira, 12 de junho de 2013

:: O PENSAMENTO DOS PÁSSAROS::

Eu posso não entender, mas vou dizer não posso servir somente ao dever. Falo do amor,  falo do amor de tudo, de todos, das esquinas e dos ponto isolados, das bancas, dos shoppings, das eufóricas, histéricas, das brigas, dos entendimentos não compreendidos que demoram a ser ouvidos porque, sentimentos verdadeiros sempre permanecem calados. O amor da amizade, da vaidade, da sinceridade, do visceral, do sexo e da saudade. Falo do que não entendo, porque quando estou falando, sou ouvinte e no eco destes falantes, faço do amor, um sentimento apequenado. Então porque não me calo? Porque não sussurro o amor? Não posso. Sinto muito, mas ele me enche rápido, de uma vez por todas, e depois se esvai. Mas volta e quando chega me leva a um lugar aonde existe hóspedes de conversando a respeito de inquietude e solidariedade. Não sei ser só, e ser só eu sei que sou, mas, não posso conversar somente com o escuro, com a sombra, com o sol que teima em tentar me cegar. Mas a noite vem e com ela uma multidão de pássaros quebrando janelas, tentando me ensurdecer, sentam-se no meu pensamento e escrevem aquilo que eu não posso me abster... O amor.