Ela preferiu a morte ao perceber a sua própria pequenez.
Debruçou sobre as pernas e exalou o cheiro do pecado mais
profundo.
Viu o louco dançar em frente a um espelho negro.
E a noite que tardava a cair, entrou dentro dela.
Se for possível desistir de si mesma, ela então entrava em
um furacão quando pensava,
“Deus não me deu asas, me deu os pensamentos abismais.”
Tola, sossegou com o barulho dos arbustos balançando fora da
janela.
Eles queriam entrar, participar daquilo tudo, mas estavam
presos na terra.
De onde vinha este gosto de sangue que passeava da gengiva
até a ponta da língua ?
Era um doce tormento, o gosto mais singelo do perdão.
Saia do coração...
Saia do coração...
A palidez mais cálida da madrugada.
E ela apenas sussurrou que não tinha medo de acordar.