quarta-feira, 25 de agosto de 2010

::Fogo no céu::

Fogo no céu!

A morte é uma calúnia para os sobreviventes do atentado a vida.

Tulipas e rosas, um cheiro de amargo toma o ar.

Abra os braços, a solidão restaura o amor que anda de cavalos descalços.

Cavalgando por ai, não sabe se vai, ou se fica.

Volta quando o sol não é mais capaz de aquecê-lo.

O quente ardor da angústia é tentador.

É frio, sempre congela o coração abalado.

Cinzas, pétalas choronas, faíscas ranzinzas.

Dorme enquanto some de si.

Em si, acorda sorrindo com lágrimas no colo.

É inverno!