Não cabe em mim.
Nem mesmo ajustando bem forte, ainda assim, não vai!
Um empurrão e lá estou eu novamente andando na corda, o abismo!
Me perco entre sonhos e realidades paralelas, entre os mundos aonde reconheço meus medos e vaidades.
Nesta cidade sem muros, aonde a perseverança não morre e o cheiro de morte não existe.
Aonde a minha fala é sinfonia e os lenços são pintados de vermelho sangue.
Por tanto, me perco aonde existem cinzas.
O pó entra em meu nariz, aspiro o que já fui um dia, transpirando o odor do cansaço.
Visto meu casado de pele, pele marcada feito boi.
Aqui não dói, é tudo uma questão de tempo, movimento antropofágico!