segunda-feira, 21 de setembro de 2009

:: É ASSIM::

Não existe vida sem conflito...

A construção de si no mundo, o mundo em si no tudo.

O todo no nada, o nada mergulhado nisso que vivemos agora.

Agora somos o que anteontem fomos.

Esquecemos de sermos esquecidos, convencidos de nossos méritos antigos

Participamos da vida em milhares de fatos, somos alvo do ego reprimido.

Reprimir demanda, comanda, age como uma manada de elefantes loucos,

Esmagando o nosso verdadeiro querer saber e não entender.

E hoje tudo é cósmico, divino, dividindo terra e ares.

Água e lugares desertos em nossa morada do espírito.

Insisto em dizer que, caminhamos sem nos distanciarmos de nossa verdadeira jornada.

Existe uma janela, uma ponto, uma nova morada.

Lá fora existe um sol e uma lua.

Secamos dia após dia, esperando uma Aurora.

Em mim, não causa estragos, eu ando vivendo catando meus cacos por todos os lados.

Nesta dimensão sou mulher primitiva, instintiva, mas sei ainda bordar no chão as minhas emoções experimentadas.

Não existe temperatura para manter algo dentro de mim sem que morra.

Cativada pelo querer, vou seguindo insana e corro para frente daquelas colinas, já não preciso me esconder.

Transbordo, sou ato, fenômeno marcado!

Fui sacada pela amada adrenalina abençoada.

Se for de uma maldição que me rogaram, sinto as circunstancias em mim sem demanda, a cortina da minha alma está aberta, estou no meio do palco, isolada.

Não tem coroa e nem rainha, a guerreira não volta sem um pouco de sangue em sua espada.

Se for mito, eu não omito, se for caos eu não me desfaço!

Nem disfarço quando quero agonizar!

Nada mais faz com que eu fique intimidada pelo medo.

O medo me salva!

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