segunda-feira, 17 de novembro de 2008

...corte.!

Eu tenho muitas criticas, sem expressões anteriores, eu estou de bom humor tentando descrever o meu sentimento que nasce com dor em meu peito, mas que serve como uma grande inspiração de uma realidade escapatória.
Já falei de loucuras, tomei grandes nomes, apelidos insanos, vozes interlocutoras e eu sinto, como sinto, como se alguma coisa ficasse fora do lugar, e é difícil sorrir para algumas coisas que parecem sempre estarem morrendo.
Eu puxo o gatilho, agora não adianta chorar, porque, ninguém pode estar dentro de mim, e algumas apologias trancafiam pensamentos que não correspondem aos sentidos que por mim são dados, com palavras que soam como espelhos escandalosos, espalhando uma tarde chuvosa cheia de lembranças.
Eu uso a escrita para gritar, já que algumas coisas não voltam, eu as liberto de vez, uns sorrisos aqui, outras dores por lá, mas pular desta ponte é algo que eu não quero, eu tenho me alimentado de sementes limpas, e eu não sangro mais se não for apenas para redenção da minha alma.
Escutar é fácil, julgar ainda mais prático, eu abro as aspas, fecho os juízos, e algumas veredas ainda continuam as mesmas, o tempo pede ajuda, e tudo parece de ponta – cabeça, o relógio pula de um lado a outro, e os ponteiros estão desapontados com tantas vinganças pessoais.
Vou contar até três e as sombras vão sumir!
Boom!
As conseqüências estão se misturando, sinto com se eu pudesse atravessar um turbilhão de sentimentos em um segundo sem perder o ar. O mecanismo é fatal, a decência é verbal, a lealdade escorre por ai, algumas passagens abrem as estrelas, as chaves sacudidas na frente do megalomaníaco, a mentira extraordinária, rebelião celestial, loucura, quebra uma mente, uma dosagem de realidade vermelha, os olhos estão calando as versões alteradas da minha verdade.
Então se não podemos ficar quietas, então é melhor correr, seja como for eu ainda estou aqui, não mais lamentado sobre tantas coisas, porque eu tenho observado tantas coisas, e as conexões são todas furadas, umas falhas aqui, outras do outro lado que não pode ser contestado, contexto estragado, o usado, para o ousado agora é castigado.
Tirar os nervos dos outros do lugar nunca foi meu passatempo preferido, não que eu não pudesse, mas não tinha como não ousar experimentar irritar aquilo que fingia brotar do outro que não conseguia calar.
Dou nove passos, os laços estão apertados, os cadarços mal amarrados, o melhor da estima, da rima, praticidade, carnificina, uma explosão, contestação da porta de escape fechada, a rainha normal, leva uma vida de tragédias, e estar sozinha, não tem limite, porque estamos de cabeça para baixo, observando os faróis fecharem um por um.
Floresce, então cresce, estupidamente um canteiro apodrece e ninguém se esquece de que não pode padecer na frente de quem enlouquece.
Um telhado, uma montanha, uma chance, uma luz, expressão de roupagem usada, promessas quebradas, decifrar o acaso alheio, tempo rasgado, trocadilho arcaico, deus, lá fala, a vida troca de visão, a escuridão avisa, o ódio atravessa os olhos com suas formulas ensurdecedoras, e eu vou a um lugar para ver o abismo de perto e ele gargalha de mim, então fazemos nosso sexo preferido sem sermos constrangidos.
Para que dá valor, quando as bagagens já pesam tanto que não podemos mais suportar tudo de uma vez?
E no fundo você sabe, sempre soube, ousou entristecer tudo ao redor para tentar se absolver de algo que nunca havia sentido e eu te denuncio com as mãos limpas.
Agora ninguém precisa correr, já que a agressão maior foi cometida, eu já sei como agir como cúmplice, é só dizer xiu!
Estamos fora de controle, esperando algo vir dos céus, ora, isso tudo parece uma linguagem de outro mundo, um quebra - cabeça que não diz nada, que não busca a partida de onde começamos os nossos erros, uns adoecem e eu continuo no mesmo núcleo de mistério, e não quero mudar o que acontece quando eu vejo o coração frio me entorpecer.!

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