quinta-feira, 30 de maio de 2013
::O GOSTO DO VÍCIO::
sexta-feira, 24 de maio de 2013
::NÃO SABIDO::
domingo, 19 de maio de 2013
:: INICIADO::
segunda-feira, 6 de maio de 2013
::CÔMICO::
E aonde existia somente a luz, ergue-se o reino das trevas.
Não havia resguardo para o não revelado.
Só existia a penumbra, um errante torto que agora
se encontrava enjaulado.
Não chorava mais, engolia o próprio pecado do medo.
Era ódio que brotava de suas lágrimas.
Em um profundo sono, à noite o recolheu.
Talvez porque a noite soubesse, que ele andava
muito calado.
Que não era capaz de cuspir o mal para fora.
Aquele homem condenado que vivia desolado e
perturbado, só pensava na morte.
Ligeiramente perdeu-se em um labirinto de tristeza.
E dali, não se soube mais daquele desgraçado.
Como poderia ainda ter calma, se no lugar da sua
alma, agora jazia um desespero pelo vício de mutilar-se com suas culpas.
Foi uma tortura imensa, ver suas asas podadas pelo
rancor.
Jorrava sangue de suas costas, desenhando o terror
como se a dor tivesse dedos afiados.
Debatia-se no chão, respirava como se cada suspiro
dele fosse o último.
Da ousadia, desafiava o poder do oxigênio que havia
em seus pulmões.
Seu coração se negava a aceitar o sofrimento, batia
como se bate em uma porta querendo sair depressa.
Ele não morria!!!
Não podia simplesmente falecer ali.
Ali era perto demais de tudo, era longe demais para
chegar ao prometido descanso.
Atordoado, virava-se para o chão, lambia o próprio
sangue, procurando nisso a redenção.
E não obtinha sucesso algum, pois era rude demais
para aceitar a negação.
Ele tinha que permanecer nisso, até que sua jornada
terminasse e a vida lhe desse outro fôlego para gestar uma nova transformação...