terça-feira, 24 de novembro de 2009

::PARABOLICA::

É a nova disposição da vida...

É uma profundeza obscura, sem limites, agredida pelos opostos circulares.
São anedotas do ser inconstante, uma palavra mais do que o que não pode pronunciar o íntimo eu ferido.
A água escorre lentamente na pia, transbordando o sentimento da expressão contida.
Alma renegada, alvo da perseguição reprimida, agora está por ser destruída.
Herdeira das virtudes incorretas e das incertezas correntes, tudo flui para cima.
Então, produzir muito sentido as coisas que vivencio, tornou-se uma maré de ponta-cabeça.
Entendimento abstrato, finitude manchada pelos caracteres ancestrais registrados no inconsciente pacífico constrangido.
Aqui dentro não existe sucessor, o interrogatório é constantemente rompido pelo estive – ali.
Dói, e como dói, ver que nem tudo pode permanecer e esta frustração enfurecida, transborda minha paciência, sobrevivência árdua nesta busca pela imanência.
Apontar antigas manias, virou para mim, principio de neurose social.
Falta de movimento circular transcendente, eu até já cansei de contar, quantas nuvens eu tive de assoprar para não ver a tempestade chegar.
Faz parte, não apenas do surgir, mas o revelador fenômeno que busca em mim um abrigo, distancia-se quando eu penso somente que posso viver de tudo isso que aprendi aqui.
É traumático, pneumático, é o ar que entra raivoso em meus pulmões, esfola minhas construções éticas, esfumaçando a dualidade da verdade.
Tudo é cru e nu!
Nada é seguro neste escuro!
A falta de controle, trás de volta o imagético transversal mundo fanático pela mágica do mistério!
Fecho e abro o útero com dor de vida.
Pari!


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